sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

O que penso das palestras e livros de autoajuda?

(João Lemes) Longe de mim dizer que uma palestra de autoajuda não tem efeito. Elas sempre nos deixam algo de bom. Agora, alguns brincam com nossa inteligência, como se houvesse receita para todos de “como fazer isso, como fazer aquilo, como conquistar clientes... O poder para seduzir, liderar”... Enfim, é com se a vida fosse um bolo e só precisássemos da receita.

A verdade sobre motivações, livros de autoajuda etc, é que eles resolvem (quase) tudo, mas só por um período. Servem principalmente àquele que já está na meia idade (para quem as doenças estão chegando), que já viu que os filhos não serão tudo o que imaginou, que entendeu que não conseguirá mais juntar dinheiro para seus sonhos e que não passará daquilo que realmente é.

Tá bom, mas então, qual seria o caminho? Alguns filósofos diriam: nenhum, porque essa é a nossa realidade. Pera aí, mas então, está tudo perdido? Nada disso! O choque de realidade, como nos clássicos gregos, só nos ensinam e nos fortalecem para que o pior não seja tão ruim assim, quanto ele vier (e ele vem para todos).

Minha dica é: viva cada momento e não se apavore com os problemas. Apenas tente resolvê-los um de cada vez, sem esquecer que a vida seria uma droga sem eles. Então, transforme os problemas desafios para a vida e sorria!

Como disse Mário Quintana: “Um dia...Pronto! Me acabo. Pois seja o que tem de ser. Morro: Que me importa? O diabo é deixar de viver.”

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