quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Ontem eu era um cidadão, agora sou bandido

Ontem falei de uma casa que foi arrombada em Santiago. Dela levaram joias e as armas que eram para a defesa do cidadão de bem. Em São Vicente amarram o pessoal e levaram revólver, espingarda e a munição do cidadão de bem. 

Ontem em Porto Alegre, um trabalhador, pai de família, arrumava os fios de luz para a CEEE e colocou o caminhão frente a uma garagem de um cidadão de bem. Ao tentar sair, o cidadão de bem discutiu com o operário, voltou em casa, pegou sua arma de cidadão de bem e virou bandido; matou o trabalhador com um tiro no peito.

É como eu digo, nós, o cidadão de bem, somos os bons. O mal está nos outros. Nós podemos ter arma, nunca vamos matar alguém, a não ser o bandido. Portanto, fico muito triste quando alguém repete a frase: "eu sou cidadão de bem".

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